sexta-feira, 9 de setembro de 2011

LANÇAMENTO DO LIVRO POESIA DE SEGUNDA


Poesia de segunda (Série Lírica)

Edição: 1a

Páginas: 240

Formato: 14 x 21 cm

Peso: 150 g

Miolo: papel offset (LD) 90g/m²

Capa: cartão supremo LD 250g/m²

Ano de publicação: 2011

ISBN: 978-85-62450-20-4



Sobre os autores

Egerson Soares Pavão (Geógrafo, Ponta Grossa, PR, 1977), Ge Fazio (Pedagoga, Manhumirim, MG, 1951), José do Carmo Ligeski (Professor de Língua Portuguesa e Literatura, Jaguapitã, PR, 1954), Mário Sérgio de Melo (Geólogo, Votorantin, SP, 1952), Mariza Boscacci Marques (Bioquímica, Porto Alegre, RS, 1959), Ricardo Letenski (Geógrafo, Ponta Grossa, PR, 1983) e Rilka Lúcia de Jesus Bandeira (Professora de História, Maceió, AL, 1965).



Apresentação



O livro “Poesia de segunda” reúne a produção poética do grupo “poetas de segunda” (de Ponta Grossa, PR) ao longo de um ano, desde agosto de 2009 até agosto de 2010. Sete autores, de nove que começaram o grupo, permaneceram até a conclusão do livro. A maioria já tinha alguma experiência poética anterior, outros vieram iniciá-la no grupo. Para todos os sete a experiência no grupo tem sido muito estimulante e renovadora.

O nome “poetas de segunda” só se firmou no início de 2010, quando os encontros poéticos mostraram-se viáveis nas noites das segundas-feiras. A dinâmica dos encontros do grupo previa a escolha de dois temas (palavra, expressão ou foto), sobre os quais deveriam ser escritos os poemas para o encontro seguinte. Por esta razão, os poemas estão agrupados ao longo do livro por temas, numerados em sequência, na ordem cronológica de sua criação. São vinte e oito temas e cento e trinta e oito poemas.

Fazer poesia

(Ricardo Letenski)

É fazer um bocadinho de magia
É descobrir flores
Onde não se imaginaria

É encantar a palavra dormente
Fazê-la ressoar divinamente
Silenciosa sinfonia

É acordar a criança
Que dormia
Na lembrança


É poder desarrumar as estrelas
E rabiscar o céu numa noite vazia
Em que não se pode tê-las

É desemaranhar
Um novelo de lã
De palavras embaralhadas

É espiar pelo buraco da fechadura
Fria, e sondar o universo
É remendar um tecido controverso

É caçar borboletas
Com um par de varetas
Em plena ventania

Entender de poesia
Isso já é querer demais
Prum único dia
Para breves mortais...

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